Livre neste baldio da liberdade humana,
Arrisco a consciência dos meus actos
Na roleta da sorte.
O triunfo e a derrota não me importam.
Nenhuma triunfo vale o sol que o doira,
E nenhuma derrota o é na morte
Que temos certa.
Quero apenas fazer a descoberta
Do que posso e não posso,
Sem poder nada.
Aprendo a conhecer o meu tamanho
Pela maneira como perco ou ganho.
Miguel Torga
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