sexta-feira, 27 de abril de 2012

quinta-feira, 26 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Há tulipas no teu jardim?

“Se há tulipas no teu jardim...
Serei o chão e a água que da chuva cai
Para te fazer crescer em flor…”
(The Gift - Primavera)


terça-feira, 27 de março de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

No fundo nada sei

As palavras têm várias formas: moles, duras, veludo, transparentes, coloridas, cinzentas, quentes, frias… Outras são pontiagudas. Quando as minhas palavras perfurarem o vosso coração. Lembrem-se que lamento. Que nunca é minha intenção magoar. Mas sim, mostrar a minha perspectiva mais sublime e autêntica. Lembrem-se que são apenas palavras. Palavras que nada valem por si só. Se não forem vistas em conjunto com a intenção. E a intenção é boa. Porque prefiro a verdade. A minha verdade. É um defeito querer estar sempre a dizer o que penso e o que sinto. Mas não consigo deixar-vos com uma perspectiva apenas. Não quero abandonar-vos na hora do pensamento. Acredito que estamos constantemente a mudar. A mudar de opinião também. Não considero mau. Mau é ficar agarrado ao que se julga verdade mesmo sabendo que não se tem a certeza.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Morreste-me


"Dizia nunca esquecerei, e lembro-me. (...) Como eu, esperavam; não a morte, que nós, seres incautos, fechamos-lhe sempre os olhos na esperança pálida de que, se não a virmos, ela não nos verá. (...) E menti-te. Disse aquilo em que não acreditava... Disse vamos voltar para casa, pai... (...) Doía-me a vida que em ti se negava. (...) como se alguma coisa te pudesse devolver os dias. (...) E oiço o eco da tua voz, da tua voz que nunca mais poderei ouvir. (...) desse silêncio que calaste. (...) Lembro o que ensinaste, o que aprendi. (...) Vou. Avanço, avanço e regresso. E cada quilómetro, um mês; e cada metro, um dia. Avanço para o que fomos. Encontrei nas pedras deste caminho, no luminescente desta viagem, um espaço por onde entrei e acelero, onde cada quilómetro em frente é um mês que recuo. (...) Há os instantes que vivemos mil vezes juntos e que agora nascem sem nós e nos ultrapassam. (...) E espeta-se-me no peito nunca mais te poder ouvir ver tocar. Pai, onde estiveres, dorme agora. (...) Descansa pai. Ficou o teu sorriso no que não esqueço, ficaste todo em mim. Pai. Nunca esquecerei." José Luis Peixoto - Morreste-me

domingo, 5 de julho de 2009

Momentos

Enrosco-me no momento como se fosse para sempre.
Porque cada momento é que tem vida e tudo o resto não existe.
Sinto-me como o poeta da natureza, que sente em vez de pensar.
É como se no meu corpo houvesse sensores, que denunciam cada momento em sensações.
E tudo o que quero é que venha o momento. Não um momento que se torna simplesmente inesquecivel mas que se transforma e cresce noutro momento ainda melhor.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

TRAZ-TE A TI



Dá-me sede
Dá-me voz
Dá-me algo que te prenda

Traz-me sono
Traz-te a ti
Traz-me algo, estou sem tempo

Faz-me fraco
Faz-me rir
Faz algo mais que fugir

Traz-me medo
Traz-te a ti
Traz-me algo, estou sem tempo

E quando estou contigo és quem me faz parar de respirar
E quando estás comigo és tudo o que há em mim
Quero-te assim

Quero-te só pra mim
Quero-te só pra mim


Quero-te só pra mim...

Pedro Khima - " Dá-me sede"

domingo, 17 de maio de 2009

What does this mean?

Remember those walls I built
Well Baby they're tumbling down
And they didn't even put up a fight
They didn't even make a sound

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Mudar


Porque tenho medo de escrever? Pensando sempre naqueles que vão ler.

Quando deixarei de ter medo que aqueles que leem o que escrevo, estejam a interpretar e a querer apenas saber da minha vida... descobrir podres para poderem falar e contar de boca em boca. Assim não consigo... porque quando escrevo, escrevo o que sinto, e tento não o fazer para que a minha vida não seja um livro aberto que qualquer um leia e interprete à sua maneira. O que normalmente é quase sempre isso que acontece. Quando haverá no mundo bondade e confiança nas pessoas? Quando deixarei de ter medo que usem o que escrevo para fazer mal?

Quando é que terei vontade de escrever o que sei, o que aprendi, o que tenho para dar, sem que estes o usem com maldade? Faço parte da minuria que quer mudar o mundo! Gostava de mudar corações, vidas, sentimentos, comportamentos,... com o meu coração, com a minha vida, com os meus sentimentos, com os meus comportamentos,...


Marta Cadilhe