sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Publicada por
Martinha
à(s)
19:32
2
comentários
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Para quê?!
Tudo é tristeza, tudo é pó, é nada!
E mal desponta em nós a madrugada,
Vem logo a noite encher o coração!
Até o amor nos mente, essa canção
Que o nosso peito ri à gargalhada,
Flor que é nascida e logo desfolhada,
Pétalas que se pisam pelo chão! ...
Beijos de amor! Pra quê?! ... Tristes vaidades!
Sonhos que logo são realidades,
Que nos deixam a alma como morta!
Só neles acredita quem é louca!
Beijos de amor que vão de boca em boca,
Como pobres que vão de porta em porta! ...
Publicada por
Martinha
à(s)
17:02
0
comentários
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Te amo quando não te amo
Saberás que não te amo e que te amoa palavra é uma asa do silêncio,
Amo-te para começar a amar-te,
O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Pablo Neruda
Publicada por
Martinha
à(s)
17:21
0
comentários
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Amiga
Como se os dois nascêssemos irmãos,
Beija-mas bem!...Que fantasia louca
Os beijos que sonhei pra minha boca!...
Florbela Espanca
Publicada por
Martinha
à(s)
17:01
0
comentários
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Publicada por
Martinha
à(s)
05:06
0
comentários
sábado, 16 de fevereiro de 2008
A vida
É vão o amor, o ódio, ou o desdémInútil o desejo e o sentimento...
Florbela Espanca
Publicada por
Martinha
à(s)
17:04
0
comentários
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Em busca do amor

"Pela estrada da Vida vai andando,
E, aos que vires passar, interrogando
Acerca do Amor, que hás-de encontrar."
Fui pela estrada a rir e a cantar,
As contas de meu sonho desfiando...
E noite e dia, à chuva e ao luar,
Fui sempre caminhando e perguntando...
Mesmo a um velho eu perguntei:
"Velhinho,Viste o Amor acaso em teu caminho?
"E o velho estremeceu... olhou... e riu...
Agora pela estrada, já cansados,
Voltam todos p'ra trás desanimados...
E eu paro a murmurar: "Ninguém o viu!..."
Florbela Espanca
Publicada por
Martinha
à(s)
16:13
0
comentários
O meu amor
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
E me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz
Chico Buarque
Publicada por
Martinha
à(s)
09:45
0
comentários
